quinta-feira, 24 de junho de 2010

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES GESTAR






RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GESTAR TP1, UNIDADES I E II, REALIZADAS COM AS TURMAS DA EJA 4ª ETAPA, PARA EFEITO DE RELATÓRIO, 4ª “B”, AVANÇANDO NA PRÁTICA DA PAGINA 23, SOBRE “DICIONÁRIO DOS JOVENS”.
1º MOMENTO FOI FEITA CONTINUAÇÃO DA EXPLANAÇÃO DOS CONTEUDOS SOBRE LÍNGUA, LINGUAGEM, CULTURA, VARIAÇÃO LINGUSTICA, DIALETOS, IDIOLETOS, REGISTROS FORMAL E INFORMAL, CONTEUDOS JÁ CONTEMPLADOS NO PROGRAMA SEMESTRAL DE LÍNGUA PORTUGUESA DA ESCOLA. DESTA FORMA FORAM PONTUADOS OS CONCEITOS A SEREM TRABALHADOS EM SALA DE AULA, MOSTRANDO COMO A LINGUA ESTÁ VIVA E EM CONSTANTE TRANSFORMAÇÃO NA SOCIEDADE, QUANDO OS VALORES E OS COSTUMES DA SOCIEDADE MUDAM NO DECORRER DOS ANOS, CONSEQUENTEMENTE A LÍNGUA MUDARÁ TAMBÉM. EXEMPLO DISSO SÃO AS PALAVRAS QUE COSTUMAVAM SEREM USADAS POR NOSSOS PAIS OU PESSOAS MAIS VELHAS QUE POSSUIAM VALORES DOS ATUAIS, O VOCABULÁRIO ERA OUTRO, E NOS DIAS ATUAIS MUDARAM BASTANTE, PRINCIPALMENTE AS GÍRIAS.
SEGUNDO MOMENTO FOI A EXPLORAÇÃO DE TEXTOS QUE MOSTRASSEM OS DIFERENTES DIALETOS EXISTENTES NA SOCIEDADE. FORAM TRABALHADOS QUATRO TEXTOS DIFERENTES NA LINGUAGEM PARA QUE FICASSE BEM CLARO A DIFERENÇA DE VOCABULÁRIO E FORMAS DA LINGUAGEM NA COMUNICAÇÃO, DESDE A MAIS FORMAL PARA A MENOS FORMAL. O PRIMEIRO TEXTO FOI “PARLAPATICES ERUDITAS”, QUE TRAZ UMA LINGUAGEM BASTANTE FORMAL PARA UMA SITUAÇÃO QUE NÃO EXIGIA TANTA FORMALIDADE. DEPOIS A “TIRINHA DE CHICO BENTO” E A MÚSICA “ASA BRANCA” PARA MOSTRAR UMA LINGUAGEM MENOS FORMAL E TÍPICA DE MUITAS LOCALIDADES, COMO A ZONA RURAL, DITA MUITAS VEZES COMO LINGUAGEM CAIPIRA; O ÚLTIMO TEXTO FOI UMA TIRINHA “PIPA E NINA- QUEM NÃO SE COMUNICA”, ESTE ÚLTIMO MOSTRA UMA SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÃO EM QUE PREVALECE O USO DE GÍRIAS, TAMBÉM TIDA COMO A LINGUAGEM DOS JOVENS, MAS QUANDO NEM SEMPRE PODE SER ENTENDIDA SÓ POR JOVENS, POIS NINA NÃO ENTENDIA NADA DA LINGUAGEM DA AMIGA, QUE PRECISOU CRIAR UM DICIONÁRIO PARA QUE ELAS PUDESSEM CONVERSAR E SE ENTENDER.
NO TERCEIRO MOMENTO, FOI A VEZ DA ANÁLISE DOS TEXTOS E OBSERVAR A LINGUAGEM UTILIZADA POR CADA UM DELES, E COMO A MAIORIA DELES CONHECE MUITAS GÍRIAS, FOI FEITA A PROPOSTA DE CRIAREM UMA RELAÇÃO DE PALAVRAS QUE ELES UTILIZASSEM NO DIA A DIA E COLOCASSEM O SIGNIFICADO DA PALAVRA E UM EXEMPLO PARA INDICAR O CONTEXTO QUE ERA UTLIZADA. COM A TURMA DIVIDIDA EM GRUPOS COCLOCARAM A MÃO NA MASSA E TRABALHARAM BASTANTE.
NO QUARTO MOMENTO, FOI A VEZ DE PROCURAR NO DICIONÁRIO E OBSERVAR AS PALAVRAS RELACIONADAS SE POSSUIAM O MESMO SIGNIFICADO DO DICIONÁRIO E ESCREVER AO LADO O SIGNIFICADO ENCONTRADO. NESTE MOMENTO É QUE PUDERAM OBSERVAR QUE PALAVRAS COMO VERBOS CONJUGADOS NÃO SÃO ENCONTRADOS COMO FORAM ESCRITOS NAS FRASES, QUE ELES PRECISAM PROCURÁ-LAS NO INFINITIVO. ACONTECEU TAMBÉM O CASO DA PALAVRA ESTAR ESCRITA FORA DO PADRÃO FORMAL DA LÍNGUA E POR ISSO NÃO SER ENCONTRADA, COMO FOI O CASO DA PALAVRA “ZOANDO” QUE VEM DO VERBO ZOAR, MAS O GRUPO ESCREVEU ZUANDO E POR ISSO NÃO CONSEGUIA ENCONTRÁ-LA. OUTRAS PALAVRAS COMO “VACILAR” SERVIRAM PARA MOSTRAR QUE NEM TODAS AS PALAVRAS USADAS NAS GÍRIAS FOGEM AO CONCEITO DO DICIONÁRIO, E ISSO OS DEIXOU MUITO SATISFEITOS, POIS O SIGNIFICADO COLOCADO PELO GRUPO ERA EXTAMENTE O QUE ESTAVA NO DICIONÁRIO, JÁ OUTRAS PALAVRAS REALMENTE NÃO FORAM ENCONTRADAS PORQUE NA GÍRIA O QUE PREVALECE É O CONTEXTO, O GRUPO SOCIAL QUE A UTILIZA PARA QUE POSSA SER ENTENDIDA, CASO CONTRÁRIO OCORRE O QUE ACONTECEU COM NINA E PIPA QUE NÃO SE ENTENDIAM PORQUE NINA NÃO CONHECIA AS GÍRIAS DE PIPA. COM ESTA ATIVIDADE OS ALUNOS PUDERAM OBSERVAR QUE NA LÍNGUA NÃO HÁ UMA ÚNICA FORMA DE COMUNICAÇÃO, MAS VÁRIAS POSSIBILIDADES E QUE ELES COMO FALANTES DA LÍNGUA PODEM FAZER ADEQUAÇÕES DO VOCABULÁRIO CONFORME A NECESSIDADE. QUE DEPENDENDO DO GRUPO SOCIAL A QUE PERTENCEM E DA SITUAÇÃO DE COMUNICAÇÃO QUE SE ENCONTRAM PODERÃO ESCOLHER A QUE MELHOR SE ADEQUE AQUELE MOMENTO, NÃO SENDO, PORTANTO A FORMAL A ÚNICA FORMA CORRETA DE UTILIZAÇÃO, MAS QUE HÁ SITUAÇÕES QUE EXIGEM UM GRAU DE FORMALIDADE MAIOR QUE OUTROS, COMO EM CONGRESSOS, PALESTRAS, ENTREVISTA DE EMPREGO... DIFERENTE DE UMA CONVERSA COM AMIGOS QUE NÃO EXIGIRÁ TANTA FORMALIDADE. AMBAS SÃO IMPORTANTES TANTO FORMAL QUANTO INFORMAL E CABE AO FALANTE DECIDIR A MELHOR FORMA DE COMUNICAÇÃO A SER USADA POR ELE.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Descontração e mãos a obra nas atividades






Momento de criação das atividades pelos alunos da EJA, descontração e lazer, tudo o que precisam para realizar um boa tarefa.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

RELATÓRIO GESTAR LINGUA PORTUGUESA





RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA – UNIDADES 19 E 20 DO TP5.
Atividade do avançando na prática página 196, trabalhado com os alunos da EJA, 4ª ETAPA “B”, para efeito de relatório. Esta atividade é continuação do conteúdo trabalhado na unidade anterior que trata da Coerência Textual, agora Coesão Textual, mostrar aos alunos como acontece a coesão no texto, quais as palavras que geralmente utiliza-se para dar continuidade e ligação ao texto, o que chamamos de elos coesivos. Os alunos juntamente com a professora criaram um pequeno texto para exemplificar quais são os elos coesivos, alguns termos dos quais eles já conheciam, porém com outro nome e até utilizavam em seus textos sem saber ou conhecer com esse nome de elos coesivos. Quando foram mostrados a eles esses elos coesivos como é o caso dos pronomes, conjunções, e outros, palavras que evitam repetições desnecessárias dentro do texto, a partir daí puderam entender melhor o uso delas, ficaram até mais empolgados em saber que já as utilizam, mas agora entendem também o porquê, isso fez com que ficassem mais confiantes em si mesmos. O texto escolhido para ser trabalhado com a turma foi retirado da Internet, uma fábula “A BORBULETA ORGULHOSA”, já que se começou trabalhando sobre narração, junção do útil ao agradável, para não perder o fio da meada. O texto foi recortado em parágrafos para que pudessem montá-lo novamente, observando as palavras que poderiam dar seqüência ao texto sem perder o sentido - os elos coesivos. A turma foi dividida em grupos de quatro a cinco pessoas. Alguns grupos conseguiram montar o texto conforme o original, outros trocaram alguns parágrafos de posição sem perder o sentido, outros modificaram tanto que nem parecia o mesmo texto. Depois que eles montaram o texto e colaram no papel a ordem foi o momento das discussões e comparações entre grupos, porque tinham montado daquele jeito, se ele perdeu ou não o sentido. Alguns grupos conseguiram apenas montar o inicio e o fim da história corretamente, as demais partes mudaram a posição; outros montaram corretamente; e ainda outros grupos modificaram uma parte ou outra da história, mas não chegou a comprometer o texto. Este trabalho proporcionou maior discussão entre o grupo sobre as possibilidades de construção, os que ainda apresentavam dificuldade sobre inicio meio e fim de um texto puderam observar melhor com ajuda dos demais colegas, e o desenvolvimento que é o texto em si. Eles ainda apresentaram dificuldade de ordenação dos parágrafos, mas já compreendem quais os elementos do texto como: introdução, desenvolvimento e conclusão, porque anteriormente tinham muita dificuldade em saber o que era, foram dados exemplos diversos de como poderia ser e como não deveriam fazer como: separar o texto escrevendo inicio ou introdução, desenvolvimento e conclusão, fato observado muito em textos anteriores, e agora já não fazem mais, conseguem perceber perfeitamente.


RELATÓRIO GESTAR


RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO GESTAR II- UNIDADES 17 E 18, DO TP5.

A atividade escolhida é o avançando na prática da página 105, realizado com turmas da EJA, 3ª E 4ª ETAPAS, porém como as atividades do Gestar são continuação do ano anterior e a turma que era realizado o relatório está na 4ª etapa “B”, então esta atividade refere-se a ela.

O conteúdo trabalhado nestas unidades é sobre coerencia textual, o que é e como ocorre dentro do texto.Então foi falado a turma sobre coerência textual, o modo como ela acontece, o que indica que um texto tem coerência ou não. Para isso, foram dados vários exemplos de textos com situações peculiares a eles, inclusive de um texto, que foi um dos primeiros que tive contato dos conteúdos na época da faculdade, não lembro o titulo do texto, mas sei que era do livro da INGEDORE. Neste texto falava-se de um menino fraco que mal conseguia carregar uma cesta de doces, e que no desenrolar da história deparou-se com um acidente de transito e de repente ele consegue carregar o carro e retirar o homem que estava preso debaixo, ai vem o questionamento, como um garoto que mal conseguia carregar uma cesta adquire poderes do nada, consegue se transformar num super homem sem nenhuma causa aparente do texto. Com isso, procurou-se mostrar como é um texto incoerente, aquele que não segue as seqüências lógicas do pensamento ou há uma mudança drástica no desenrolar do texto sem justificativa aparente para isso, sem nenhuma pista dada ao leitor da mudança, contradizendo o havia sido dito anteriormente e muitos outros exemplos forma dados como, começar defendendo uma idéia e no final dizer que é contra ou vive-versa. Quando foi dado o exemplo do menino, muitos alunos riram, mas compreenderam como acontece a quebra do pensamento no texto, da seqüência, da cronologia dos fatos. Agora que todos estavam por dentro dos conceitos era hora de testar os conhecimentos, a turma foi dividida em grupo de quatro a cinco alunos e foi distribuído a eles figuras de uma história de uma bruxinha retirada do AAA5,página 42, em que elas teriam que ordenar as imagens na seqüência lógica, conforme as imagens observadas por eles e depois escrever como aconteceu a história, sendo que poderiam acrescentar mais alguma informação ao texto que julgassem necessário, desde que não fugisse do tema. A dificuldade observada neste momento foi de ordenar os desenhos, pois como as imagens foram escaneadas, três quadros ficaram maiores que os outros e isso levou alguns alunos a acreditarem que a seqüência começava com aqueles pedaços ou que ambos estavam ligados, foi quando percebi a confusão deles e disse que os desenhos estavam embaralhados independentes do seu tamanho, que observassem melhor as figuras o que elas transmitiam a eles para poder construir a seqüência do contrário montariam de outra forma. Desfeita a duvida, agora todos conseguiram montar a ordem do texto e criaram a história. Lógico que ainda no momento da escrita há algumas palavras que fogem das regras ortográficas, palavras faltando letras, o senso de humor bem latente também. Acredito que a maior prova de que o conteúdo foi entendido pela turma é que todos, mesmo os que estavam com duvidas conseguiram montar o texto e contar a história sem maiores problemas além dos mencionadas anteriormente.